Não sei quem é o autor, mas penso ter sido escrito para a exotica e imperfeita menina que sou.
"Mulher menina
Anjo da terra
És uma Deusa
Escultura perfeita da natureza…
Diz-me quem és tu?
Olhos deslumbrantes e meigos
Olhar discreto e sensual
E neste mundo causal
És exótica e perfeita…
Teus lábios finos
Cor rosada
Dizem palavras encantadas
Como o canto de uma sereia…
Tua pele é delicada
É macia como uma poesia
Delicada como as pétalas de rosa…
O teu rosto é angelical
Num corpo de paixão
És a rainha da sedução
Uma pitada de malícia
És um enigma
És um sonho de mulher…
Mas afinal quem és tu,
Sedutora menina…"
É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo. Clarice Lispector
domingo, 25 de setembro de 2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Inspiração
Li, gostei e agora posto... Obrigada Hellen
Metade
Oswaldo Montenegro
Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.
Metade
Oswaldo Montenegro
Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Pensandoooo
Ao pensar sobre algumas decisões a tomar... Me distraí e lembrei-me dessa música... Nem sei bem o porquê se a letra dela não tem nada a ver com as decisões e as implicações de minhas escolhas....
AH... Parando de divagar e colocando-os a par de meus pensamentos, aí vai a letra música...
Ne me quitte pas
Il faut oublier
Tout peut s'oublier
Qui s'enfuit déjà
Oublier le temps
Des malentendus
Et le temps perdu
A savoir comment
Oublier ces heures
Qui tuaient parfois
A coups de pourquoi
Le coeur du bonheure
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Moi je t'offrirai
Des perles et des pluie
Venues de pays
Où il ne pleut pas
Je creuserai la terre
Jusqu'après ma mort
Pour couvrir ton corps
D'or et de lumière
Je ferai un domaine
Où l'amour sera roi
Où l'amour sera loi
Où tu seras reine
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Je t'inventerai
Des mots insensés
Que tu comprendras
Je te parlerai
De ces amants-là
Qui ont vu deux fois
Leurs coeurs s'embraser
Je te racontrai
L'histoire de ce roi
Mort de n'avoir pas
Pu te rencontrer
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
On a vu souvent
Rejaillir le feu
De l'ancien volcan
Qu'on croyait trop vieux
Il est paraît-il
Des terres brûlées
Donnant plus de blé
Qu'un meilleur avril
Et quand vient le soir
Pour qu'un ciel flamboie
Le rouge et le noir
Ne s'épousent-ils pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Je ne vais plus pleurer
Je ne vais plus parler
Je me cacherai là
A te regarder
Danser et sourire
Et à t'écouter
Chanter et puis rire
Laisse-moi devenir
L'ombre de ton ombre
L'ombre de ta main
L'ombre de ton chien
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Composição: Jacques Brel
AH... Parando de divagar e colocando-os a par de meus pensamentos, aí vai a letra música...
Ne me quitte pas
Il faut oublier
Tout peut s'oublier
Qui s'enfuit déjà
Oublier le temps
Des malentendus
Et le temps perdu
A savoir comment
Oublier ces heures
Qui tuaient parfois
A coups de pourquoi
Le coeur du bonheure
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Moi je t'offrirai
Des perles et des pluie
Venues de pays
Où il ne pleut pas
Je creuserai la terre
Jusqu'après ma mort
Pour couvrir ton corps
D'or et de lumière
Je ferai un domaine
Où l'amour sera roi
Où l'amour sera loi
Où tu seras reine
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Je t'inventerai
Des mots insensés
Que tu comprendras
Je te parlerai
De ces amants-là
Qui ont vu deux fois
Leurs coeurs s'embraser
Je te racontrai
L'histoire de ce roi
Mort de n'avoir pas
Pu te rencontrer
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
On a vu souvent
Rejaillir le feu
De l'ancien volcan
Qu'on croyait trop vieux
Il est paraît-il
Des terres brûlées
Donnant plus de blé
Qu'un meilleur avril
Et quand vient le soir
Pour qu'un ciel flamboie
Le rouge et le noir
Ne s'épousent-ils pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Je ne vais plus pleurer
Je ne vais plus parler
Je me cacherai là
A te regarder
Danser et sourire
Et à t'écouter
Chanter et puis rire
Laisse-moi devenir
L'ombre de ton ombre
L'ombre de ta main
L'ombre de ton chien
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Composição: Jacques Brel
Sem noção
Hoje não estou muito afim de escrever coisinhas bonitinhas e interessantes... primeiro pq eu não me acho nem bonitinha, nem interessante... (Vô diz que um bonintinho é um feio arrumado, tah certo que eu tbm não sou liiiindaaa, mas sou quase bonita, rsrsrs)...
Não prestem muita atenção na minha pessoa, essa semana estou meio atacada... Sinceridade tão grande que chego a ser grossa...
Não prestem muita atenção na minha pessoa, essa semana estou meio atacada... Sinceridade tão grande que chego a ser grossa...
Lembranças
Eu também cresci... E envelheci... Envelheço a cada suspirar... A cada segundo...
Carta - Carlos Drumond de Andrade
“Há muito tempo sim, não te escrevo.
Ficaram velhas todas as notícias.
Eu mesmo envelheci: olha, em relevo,
estes sinais em mim, não das carícias
( tão leves ) que fazias no meu rosto:
são golpes, são espinhos, são lembranças
da vida a teu menino, que a sol-posto
perde a sabedoria das crianças.
A falta que me fazes não é tanto
à hora de dormir, quando dizias
“Deus te abençoe”, e a noite abria em sonho.
É quando, ao despertar, revejo a um canto
a noite acumulada de meus dias,
e sinto que estou vivo, e que não sonho.”
Carta - Carlos Drumond de Andrade
“Há muito tempo sim, não te escrevo.
Ficaram velhas todas as notícias.
Eu mesmo envelheci: olha, em relevo,
estes sinais em mim, não das carícias
( tão leves ) que fazias no meu rosto:
são golpes, são espinhos, são lembranças
da vida a teu menino, que a sol-posto
perde a sabedoria das crianças.
A falta que me fazes não é tanto
à hora de dormir, quando dizias
“Deus te abençoe”, e a noite abria em sonho.
É quando, ao despertar, revejo a um canto
a noite acumulada de meus dias,
e sinto que estou vivo, e que não sonho.”
domingo, 11 de setembro de 2011
Eu tenho fome
" EU tenho fome de tudo, fome de viva, de amor, de estudar e fome de ser muito feliz!"
Pelo título da postagem de hoje, já se percebe que o clima está um pouco tenso. Acho que nada poderia descrever melhor o que sinto hoje... Eu tenho fome, mas não de uma coisa qualquer... EU tenho fome de AMOR...
Sei que parece estranho alguém da minha idade falar isso, mas é o que sinto... Por vezes, sinto que não compreendem minha fome... Não é algo que pode ser saciado momentaneamente... Eu quero mais... Anseio por mais... Necessito de mais... Daí me recordo de duas músicas... Mais e Algum dia (ambas do Capital Inicial)...
Parece que a minha vida amorosa se resuma nos trechos Eu sempre quero mais, eu sempre quero mais, eu sempre quero mais, do que eu posso ter... Talvez até porque, ninguém ligue pra você... É justamente o oposto do que eu desejo...
O que eu quero, o que eu desejo talvez possa ser resumido em outra música, com a qual eu encerrarei o post... Contudo, o título do post é realmente o meu desejo de hoje... A minha necessidade que deve ser saciada... Quando??? Nem eu sei... Mas tenho pressa... Pois, EU TENHO FOME!!!!
Proposta - Roberto Carlos
Eu te proponho
Nós nos amarmos
Nos entregarmos
Neste momento
Tudo lá fora
Deixar ficar...
Eu te proponho
Te dar meu corpo
Depois do amor
O meu conforto
E além de tudo
Depois de tudo
Te dar a minha paz...
Eu te proponho
Na madrugada
Você cansada
Te dar meu braço
No meu abraço
Fazer você dormir...
Eu te proponho
Não dizer nada
Seguirmos juntos
A mesma estrada
Que continua
Depois do amor
No amanhecer
No Amanhecer!
Eu Te Proponho!
Pelo título da postagem de hoje, já se percebe que o clima está um pouco tenso. Acho que nada poderia descrever melhor o que sinto hoje... Eu tenho fome, mas não de uma coisa qualquer... EU tenho fome de AMOR...
Sei que parece estranho alguém da minha idade falar isso, mas é o que sinto... Por vezes, sinto que não compreendem minha fome... Não é algo que pode ser saciado momentaneamente... Eu quero mais... Anseio por mais... Necessito de mais... Daí me recordo de duas músicas... Mais e Algum dia (ambas do Capital Inicial)...
Parece que a minha vida amorosa se resuma nos trechos Eu sempre quero mais, eu sempre quero mais, eu sempre quero mais, do que eu posso ter... Talvez até porque, ninguém ligue pra você... É justamente o oposto do que eu desejo...
O que eu quero, o que eu desejo talvez possa ser resumido em outra música, com a qual eu encerrarei o post... Contudo, o título do post é realmente o meu desejo de hoje... A minha necessidade que deve ser saciada... Quando??? Nem eu sei... Mas tenho pressa... Pois, EU TENHO FOME!!!!
Proposta - Roberto Carlos
Eu te proponho
Nós nos amarmos
Nos entregarmos
Neste momento
Tudo lá fora
Deixar ficar...
Eu te proponho
Te dar meu corpo
Depois do amor
O meu conforto
E além de tudo
Depois de tudo
Te dar a minha paz...
Eu te proponho
Na madrugada
Você cansada
Te dar meu braço
No meu abraço
Fazer você dormir...
Eu te proponho
Não dizer nada
Seguirmos juntos
A mesma estrada
Que continua
Depois do amor
No amanhecer
No Amanhecer!
Eu Te Proponho!
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Moral de professor
"Ando mais ignorada que professor em fim de aula perguntando se alguém tem dúvida." E o pior é que eu sou professora... srsrsrsrs
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