Minhas excentricidades

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

TPMs da vida


Paperman

Relacionamento não é só prazer. Não é só festa, viagem, risada, diversão, brinde, sexo, beijo, cumplicidade. Relacionamento tem fase chata, de vez em quando tem briga, discussão, chatices, rotina, implicâncias, ciúme, bate boca. A gente tem que lidar, conviver e amar uma pessoa que veio de outra família, outro mundo, tem outra criação, outros costumes, outros pensamentos, outro jeito de viver. Você tem que aceitar aquela pessoa como ela é, e isso dá muito trabalho. O amor é lindo sim, e ele é a maior recompensa para quem não tem medo de enfrentar os próprios medos e os medos do outros. É querer estar com a pessoa independente de qualquer coisa ou situação. Pelo simples fato de 'estar junto'.
Confiram o link abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=aTLySbGoMX0

Namore...

Namore uma garota que gasta seu dinheiro em livros, em vez de roupas. Ela também tem problemas com o espaço do armário, mas é só porque tem livros demais. Namore uma garota que tem uma lista de livros que quer ler e que possui seu cartão de biblioteca desde os doze anos.

Encontre uma garota que lê. Você sabe que ela lê porque ela sempre vai ter um livro não lido na bolsa. Ela é aquela que olha amorosamente para as prateleiras da livraria, a única que surta (ainda que em silêncio) quando encontra o livro que quer. Você está vendo uma garota estranha cheirar as páginas de um livro antigo em um sebo? Essa é a leitora. Nunca resiste a cheirar as páginas, especialmente quando ficaram amarelas.

Ela é a garota que lê enquanto espera em um Café na rua. Se você espiar sua xícara, verá que a espuma do leite ainda flutua por sobre a bebida, porque ela está absorta. Perdida em um mundo criador pelo autor. Sente-se. Se quiser ela pode vê-lo de relance, porque a maior parte das garotas que leem não gostam de ser interrompidas. Pergunte se ela está gostando do livro.

Compre para ela outra xícara de café.
Diga o que realmente pensa sobre o Murakami. Descubra se ela foi além do primeiro capítulo da Irmandade. Entenda que, se ela diz que compreendeu o Ulisses de James Joyce, é só para parecer inteligente. Pergunte se ela gosta ou gostaria de ser a Alice.
É fácil namorar uma garota que lê. Ofereça livros no aniversário dela, no Natal e em comemorações de namoro. Ofereça o dom das palavras na poesia, na música. Ofereça Neruda, Sexton Pound, cummings. Deixe que ela saiba que você entende que as palavras são amor. Entenda que ela sabe a diferença entre os livros e a realidade mas, juro por Deus, ela vai tentar fazer com que a vida se pareça um pouco como seu livro favorito. E se ela conseguir não será por sua causa.

É que ela tem que arriscar, de alguma forma.
Minta. Se ela compreender sintaxe, vai perceber a sua necessidade de mentir. Por trás das palavras existem outras coisas: motivação, valor, nuance, diálogo. E isto nunca será o fim do mundo.

Trate de desiludi-la. Porque uma garota que lê sabe que o fracasso leva sempre ao clímax. Essas garotas sabem que todas as coisas chegam ao fim. E que sempre se pode escrever uma continuação. E que você pode começar outra vez e de novo, e continuar a ser o herói. E que na vida é preciso haver um vilão ou dois.

Por que ter medo de tudo o que você não é? As garotas que leem sabem que as pessoas, tal como as personagens, evoluem. Exceto as da série Crepúsculo.

Se você encontrar uma garota que leia, é melhor mantê-la por perto. Quando encontrá-la acordada às duas da manhã, chorando e apertando um livro contra o peito, prepare uma xícara de chá e abrace-a. Você pode perdê-la por um par de horas, mas ela sempre vai voltar para você. E falará como se as personagens do livro fossem reais – até porque, durante algum tempo, são mesmo.
Você tem de se declarar a ela em um balão de ar quente. Ou durante um show de rock. Ou, casualmente, na próxima vez que ela estiver doente. Ou pelo Skype.

Você vai sorrir tanto que acabará por se perguntar por que é que o seu coração ainda não explodiu e espalhou sangue por todo o peito. Vocês escreverão a história das suas vidas, terão crianças com nomes estranhos e gostos mais estranhos ainda. Ela vai apresentar os seus filhos ao Gato do Chapéu [Cat in the Hat] e a Aslan, talvez no mesmo dia. Vão atravessar juntos os invernos de suas velhices, e ela recitará Keats, num sussurro, enquanto você sacode a neve das botas.

Namore uma garota que lê porque você merece. Merece uma garota que pode te dar a vida mais colorida que você puder imaginar. Se você só puder oferecer-lhe monotonia, horas requentadas e propostas meia-boca, então estará melhor sozinho. Mas se quiser o mundo, e outros mundos além, namore uma garota que lê.

Ou, melhor ainda, namore uma garota que escreve.

Texto original: Date a girl who reads – Rosemary Urquico
Tradução e adaptação – Gabriela Ventura

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Planos

Eu faço planos para vocês
Eu faço planos com vocês
Meus amores
Meu coração
e minha vida

"(...) E pra deixar acontecer
a pena tem que valer (...)
Deixa o povo falar,
Que é que tem?
Eu quero ser lembrada
Com VOCÊS!"

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Perdão

Eu não queria preocupar ninguém.
Apenas adormeci e desesperei todo mundo.
Tola!
Quando vai aprender a chegar em casa e não dormir imediatamente?
Perdoe-me...

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Dienny e a pequena

A Dienni escolheu o nome da pequena,

Diz que deverá ser Jéssica Catarynne Comiotto Leocádio.

Eu, particularmente, prefiro Jéssica Caterine Comiotto.

Veremos como fica.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Foco

“Eu quero muito fazer isso dar certo. Na verdade, nunca quis tanto uma coisa quanto eu quero isso.”
— 50 Tons de Cinza.

Verdade

‎- Eu tenho medo de ferir o coração de alguém .
- porque ?
suspirei .
- por que eu sei o quanto dói .

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Dom Quixote


A vida é um moinho 
É um sonho o caminho 
É do Sancho, o Quixote 
Chupando chiclete 
O Sancho tem chance 
E a chance é o chicote 
É o vento e a morte 
Mascando o Quixote 
Chicote no Sancho 
Moinho sem vinho 
Não corra me puxe 
Meu vinho meu crush 
Que triste caminho 
Sem Sancho ou Quixote 
Sua chance em chicote 
Sua vida na morte 
Vem devagar 
Dia há de chegar 
E a vida há de parar 
Para o Sancho descer 
E os jornais todos a anunciar 
Dulcinéia que vai se casar 
Vê, vê que tudo mudou 
Vê, o comércio fechou 
Vê e o menino morreu 
E os jornais todos a anunciar 
Armadura e espada a rifar 
Dom Quixote cantar na TV 
Vai cantar pra subir

Pequena


Eu nem te conheço, minha flor
Mas noite após noite,
Eu te visualizo
Teus olhinhos brilhantes
Tua risada suave e gostosa
Em cada pequena menina
Eu te vejo, minha pequena
Como explicar uma ligação
Tão forte, com alguém que nem conheço?
Curioso como só te vejo
De saias e vestidos
Teus bracinhos a me envolver o pescoço
O beijo estralado no meu rosto
Tenho medo, minha pequena
E se depois de tudo isso
A minha flor não chegar a ser minha?
Tão linda, tão meiga
Tão contrária a mim
Minha pequena,
Explica-me como
Como posso gostar tanto de ti?
Sem nem ao menos te conhecer?
Engraçado como sei
Exatamente como tu é
Ai minha pequena
Metade do meu coração é teu
Sei o formato do teu rosto
A maciez de tua pele
O teu cheirinho gostoso
A leveza do teu cabelo
Eu sinto os teus dedinhos
Rechonchudos a me acariciar a face
A tua gargalhada infantil
A me invadir os ouvidos
O som mais gostoso que já ouvi
Tenho saudades de ti
Minha pequena
Apesar de ainda não a conhecer
Minha querida, minha flor
Minha pequena

Ele disse sim!

Bem gente, estou super feliz!
Desde o dia 14 desse mês, estou mais feliz ainda!
Ele me faz tão bem!
Confesso que fiquei algum tempo em cima do muro. Morro de medo de perder ele. Mas enfim, na segunda-feira, tome coragem e fiz a tão importante pergunta.

"Senhor Giovanni Comiotto, o senhor aceita namorar comigo?"

Ele não esperava de forma alguma. A expressão dele foi muito engraçada. Total espanto. Surpresa. Tive que repetir o pedido. Rs. Está certo que não foi nada tradicional, eu (Dan) pedir o Nany em namoro, mas, quem me conhece sabe que eu sou justamente assim, exótica e nada perfeita.

Enfim, a melhor parte, foi a que "Ele disse sim!", como diz o título da postagem.

Teenage Dream

You think I'm pretty without any make up on,
You think I'm funny when I tell the punch line wrong,
I know you get me so I let my walls come down, down,

Before you met me I was allright but
Things were kinda heavy, you brought me to life,
now every february you'll be my valentine, valentine

Let's go all the way tonight,
No regrets, just love
We can dance until we die,
you and I, we'll be young forever

You make me feel like I'm living a Teenage dream
The way you turn me on
I can't sleep Let's run away and
Don't ever look back, don't ever, look back

My heart stops when you look at me,
Just one touch now baby I believe
This is real so take a chance and
Don't ever look back, don't ever look back

We drove to Cali, and got drunk on the beach
Got a motel and built a fort out of sheets
I finally found you my missing puzzle piece
I'm complete

Let's go all the way tonight,
No regrets, just love
We can dance until we die,
you and I, we'll be young forever

You make me feel like I'm living a Teenage dream
The way you turn me on
I can't sleep Let's run away and
Don't ever look back, don't ever, look back

My heart stops when you look at me,
Just one touch now baby I believe
This is real so take a chance and
Don't ever look back, don't ever look back

I'ma get your heart racing in my skin tight jeans,
Be your teenage dream tonight
Let you put your hands on me in my skin tight jeans,
Be your teenage dream tonight

You make me feel like I'm living a Teenage dream
The way you turn me on
I can't sleep Let's run away and
Don't ever look back, don't ever, look back

My heart stops when you look at me,
Just one touch now baby I believe
This is real so take a chance and
Don't ever look back, don't ever look back

I'ma get your heart racing in my skin tight jeans,
Be your teenage dream tonight
Let you put your hands on me in my skin tight jeans,
Be your teenage dream tonight

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Jéssica

Sonhei contigo, minha pequena.
Tão linda, tão perfeita.
Um pouco rebelde, como eu.
Sempre de vestidos.
Pernas rechonchudas.
Sorriso brincalhão.
Olhos extremamente expressivos.
Tão linda, minha pequena.
Sempre se recusando a usar calças.
Apenas vestidos lhe satisfazem.
Tiaras, quantas tiaras e presilhas!
Seus cabelos tão lindos, macios
Leves e muito enrolados.
Tão esperta, minha pequena.
Cabelos e olhos iguais aos meus.
Teus braços enroscados em meu pescoço.
Quanto amor por ti, minha pequena.
Ainda não lhe vi, mas sei exatamente como tu é
Tão linda, minha pequena.
Que ciúmes de ti.
No meu sonho, te buscava na escola.
Te abraçava e não te queria soltar.
Toda minha, minha pequena.
Te levar ao teu pai, minha pequena.
Em meus braços, sentada em meu colo.
Tão linda, minha pequena.
Primeiro tu foi gerada em meu coração.
Agora falta-me te conhecer.
Em alguns meses nos encontraremos.
Assim espero, minha pequena.
Jéssica, tão linda.
No meu sonho, te mudaram o nome.
Agora, Minha Rainha Soberana.
E tão linda, minha pequena.
Tão linda.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Augusto Cury

‎"A sabedoria de um homem não está em não errar, chorar, se angustiar e se fragilizar, mas em usar seu sofrimento como alicerce de sua maturidade."

sábado, 12 de janeiro de 2013

Que seja doce

" O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada,veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca."

- Arnaldo Jabor

Humpty Dumpty e Alice

(Lewis Carroll, Through the looking glass - Alice do outro lado do espelho)

No entanto o ovo apenas cresceu mais e mais e se tornou mais e mais humano: quando ela já estava a uns poucos metros dele, percebeu que tinha olhos e um nariz e uma boca; e quando se aproximou, viu claramente que era o próprio HUMPTY DUMPTY. “Não pode ser ninguém mais!”, disse a si mesma. “Estou tão certa disso como se seu nome estivesse escrito em sua cara.”
Poderia muito bem ter sido escrito umas cem vezes naquela cara enorme. Humpty Dumpty estava sentado com as pernas cruzadas, como um turco, no topo de um muro alto – tão estreito que Alice se espantou de que pudesse manter o equilíbrio – e, como seus olhos estivessem fixos na direção oposta, e ele não reparasse nela, ela pensou que fosse alguém de muita presunção.
– E como se parece com um ovo! – ela disse em voz alta, estendendo as mãos, pronta para agarrá-lo, na expectativa de que a qualquer momento ele caísse.
– É de fato uma provocação – Humpty Dumpty disse depois de um comprido silêncio, sem olhar para Alice enquanto falava – ser chamado de ovo... de fato!
– Eu disse que você se parecia com um ovo, senhor – Alice explicou cortesmente. – E alguns ovos são bem bonitos, não é? – acrescentou, esperando que essa observação se convertesse numa espécie de elogio.
– Certas pessoas – disse Humpty Dumpty, sem nunca olhar para ela – não têm mais juízo que um bebê!
Alice não soube o que replicar: não parecia uma conversa, pensou, pois ele nunca dizia nada para ela; de fato, sua última observação se dirigira a uma arvore – então ela aguardou e disse baixinho para si mesma:
– Certo dia Humpty Dumpty sobre um muro se sentou. Mas deu azar e – tibumba! – um belo tombo levou.
Nem todos os cavaleiros do rei, com os seus cavalos, puderam novamente colocar Humpty Dumpty de volta em seu lugar.
– Essa última linha é muito longa para a poesia – acrescentou, quase em voz alta, esquecendo-se de que Humpty Dumpty poderia ouvi-la.
– Não fique tagarelando consigo mesma desse jeito, – disse Humpty Dumpty, olhando para ela pela primeira vez – mas me diga seu nome e seu negócio.
– Meu nome é Alice, mas...
– É um nome bem estúpido! – Humpty Dumpty interrompeu com impaciência. – O que significa?
– Um nome precisa significar alguma coisa? – Alice perguntou incrédula.
– Claro que precisa! – Humpty Dumpty disse com uma curta risada. – Meu nome significa a forma que eu tenho, e é uma forma bem bonita também. Com um nome como o seu, você poderia ter qualquer forma, quase.
– Por que você está sentado aqui sozinho? – perguntou Alice, sem querer começar uma discussão.
– Ora, porque não há ninguém comigo! – gritou Humpty Dumpty. – Pensou que eu não saberia a resposta para essa? Pergunte outra.
– Não acha que estaria mais seguro no chão? – Alice prosseguiu, sem intenção de propor outra charada, mas simplesmente na sua bem-intencionada preocupação com a estranha criatura. – Esse muro é muito estreito!
– Que adivinhas tremendamente fáceis você propõe! – Humpty Dumpty resmungou. – É óbvio que eu não penso assim! Ora, se algum dia eu caísse (que não tem a menor chance), mas se eu caísse... – Aqui ele fez um beicinho e pareceu tão solene e grandioso que Alice mal pôde conter o riso. – Se eu caísse, – ele continuou – o rei me prometeu... Ah, você pode ficar pálida se quiser! Não pensou que eu ia dizer isso, pensou? O rei me prometeu... de sua própria boca... que... que...
– Que enviaria todos os seus cavalos e todos os seus cavaleiros – Alice interrompeu, um tanto inadvertidamente.
– Mas agora eu afirmo que isso é muito ruim! – Humpty Dumpty gritou, tomado de súbito fervor. – Você esteve ouvindo por trás das portas... e das árvores... e pelas chaminés... ou não poderia saber disso!
– Não estive, juro! – Alice disse muito gentilmente. – Está num livro.
– Ah, bem! Podem escrever tais coisas num livro – Humpty Dumpty disse num tom mais calmo. – É o que vocês chamam de uma História da Inglaterra, é isso. Agora, dê uma boa olhada em mim! Eu sou alguém que falou com um Rei, eu sou: quiçá você nunca verá outro igual: e para lhe mostrar que não sou orgulhoso, você pode apertar minha mão! – E sorriu quase até as orelhas, enquanto se inclinava para a frente (arriscando-se a cair no chão por causa disso) e oferecia sua mão a Alice. Ela o observou com certa ansiedade, enquanto tomava sua mão. “Se ele sorrisse mais um pouco, os cantos de sua boca poderiam se encontrar na nuca”, pensou: “e então não sei o que aconteceria com sua cabeça! Quem sabe até caísse!”
– Sim, todos os seus cavalos e os seus cavaleiros – Humpty Dumpty prosseguiu. – Eles me levantariam de novo num minuto, pode acreditar! Porém esta conversa está indo um pouco rápido demais: voltemos à ultima observação, exatamente.
– Receio que não possa me lembrar – Alice disse com polidez.
– Nesse caso, comecemos do zero – disse Humpty Dumpty – e é minha vez de escolher um assunto... – (“Ele fala como se fosse só um jogo!” – Alice pensou.) – Então, aqui uma pergunta para você. Que idade você disse que tinha?
Alice fez um breve cálculo e disse:
– Sete anos e seis meses.
– Errado! – Humpty Dumpty exclamou triunfal. – Você nunca disse uma palavra a esse respeito!
– Pensei que você quisesse dizer: "Que idade você tem?" – Alice explicou.
– Se eu quisesse dizer isso, eu o teria dito – disse Humpty Dumpty.
Alice não quis iniciar outra discussão, por isso não disse nada.
– Sete anos e seis meses! – Humpty Dumpty repetiu pensativo. – Uma idade bastante desconfortável. Agora, se você pedisse meu conselho, eu teria dito: "Dê o fora com sete", mas já é tarde demais.
– Nunca peço conselho sobre crescimento – Alice disse indignada.
– Orgulhosa demais? – o outro inquiriu.
Alice ficou mais indignada ainda com essa sugestão.
– Quero dizer – afirmou – que nenhuma pessoa pode evitar de crescer.
– Nenhuma pode, talvez, – disse Humpty Dumpty – mas duas podem. Com a ajuda adequada, você poderia ter caído fora aos sete.
– Bonito cinto você tem! – Alice observou de repente. (Tinham falado o bastante sobre idade, pensou: e se cada um tinha o direito de escolher um assunto, agora era a vez dela.) – Ao menos – ela se corrigiu, pensando melhor – uma bonita gravata, eu devia ter dito... Não, um cinto, quero dizer... Peço desculpa! – acrescentou desolada, pois Humpty Dumpty pareceu bastante ofendido, e ela começou a desejar não ter escolhido esse assunto. “Se ao menos eu soubesse”, pensou consigo mesma, “o que é pescoço e o que é cintura!”
Evidentemente Humpty Dumpty estava muito bravo, embora nada dissesse durante um minuto ou dois. Quando ele falou de novo, foi num resmungo profundo.
– É uma coisa... muito... provocativa – disse finalmente – quando uma pessoa não distingue uma gravata de um cinto!
– Sei que é muita ignorância de minha parte – Alice disse, com uma humildade que abrandou Humpty Dumpty.
– É uma gravata, criança, e uma bem bonita, como diz você. E um presente do Rei Branco e da Rainha. É isso!
– É mesmo? – disse Alice, satisfeita de ter escolhido um bom assunto afinal.
– Deram-na a mim, – Humpty Dumpty continuou pensativo, enquanto cruzava um joelho sobre o outro e entrançava os dedos ao redor – deram-na a mim... como um presente de desaniversário.
– Perdão...? – Alice perguntou com ar espantado.
– Não estou ofendido – disse Humpty Dumpty.
– Quero dizer, o que é um presente de desaniversário?
– Um presente que se dá quando não é o seu aniversário, obviamente.
Alice refletiu um pouco.
– Gosto mais de presentes de aniversário – concluiu.
– Você não sabe do que está falando! – gritou Humpty Dumpty. – Quantos dias existem num ano?
– Trezentos e sessenta e cinco – respondeu Alice.
– E quantos aniversários você faz?
– Um.
– E se você tira um de trezentos e sessenta e cinco, quanto fica?
– Trezentos e sessenta e quatro, é claro.
Humpty Dumpty ficou em dúvida.
– Eu gostaria de ver isso no papel – disse.
Alice não pôde deixar de sorrir quando apanhou sua caderneta e fez a conta para ele:
3 6 5
1
____
3 6 4

Humpty Dumpty pegou a caderneta e examinou-a com cuidado.
– Parece estar certo... – começou.
– Está de cabeça para baixo! – Alice interrompeu.
– É com certeza que estava! – Humpty Dumpty disse com satisfação, quando ela a virou para ele. – Achei que parecia um pouco estranha. Como eu ia dizendo, parece estar certo... embora eu não tenha tempo para conferi-lo outra vez agora... E isso mostra que existem trezentos e sessenta e quatro dias em que você poderia ganhar presentes de desaniversário...
– Por certo – disse Alice.
– E apenas um para presentes de aniversário, portanto. Há gloria para você!
– Não sei o que você quer dizer com "glória" – Alice disse.
Humpty Dumpty sorriu com desdém.
– É óbvio que não sabe... até que eu lhe diga. Eu quis dizer: “Há um belo argumento infalível para você!”
– Mas “glória” não significa “um belo argumento infalível” – Alice objetou.
– Quando eu uso uma palavra, – Humpty Dumpty disse com certo desprezo – ela significa o que eu quiser que ela signifique... Nem mais nem menos.
– A questão é – disse Alice – se você pode fazer as palavras significarem tantas coisas diferentes.
– A questão é – disse Humpty Dumpty – quem será o chefe... E eis tudo.
Alice ficou pasmada demais para dizer qualquer coisa; assim depois de um minuto Humpty Dumpty começou de novo:
– São geniosas algumas delas... Principalmente verbos, são os mais orgulhosos... Com os adjetivos você pode fazer de tudo, mas não com os verbos... No entanto eu posso lidar com todos eles! Impenetrabilidade! É o que eu digo!
– Pode me dizer, por favor – disse Alice – o que isso significa?
– Agora você fala como uma criança razoável – disse Humpty Dumpty, parecendo mais contente. – Eu quis dizer com “impenetrabilidade” que já falamos demais desse assunto e que seria bom que você mencionasse o que pretende fazer em seguida, pois suponho que não pretenda ficar parada aqui pelo resto de sua vida.
– É muita coisa para uma palavra significar – Alice disse pensativa.
– Quando faço uma palavra trabalhar tanto, – disse Humpty Dumpty – sempre lhe pago hora extra.
– Oh! – disse Alice. Estava perplexa demais para fazer qualquer comentário.
– Ah, você precisava vê-las em roda de mim numa noite de sábado – continuou Humpty Dumpty – balançando gravemente a cabeça de um lado para o outro – para receber seus salários, sabe?
(Alice não se aventurou a perguntar com o que ele lhes pagava; então vejam que não posso dizer a vocês.)
– Você parece muito esperto em explicar palavras, senhor – disse Alice. – Poderia por gentileza me dizer o significado do poema intitulado “Tagarelisco”?
– Vamos ouvi-lo – disse Humpty Dumpty. – Posso explicar todos os poemas que já foram inventados – e um bom número dos que ainda não foram inventados.
Isso pareceu promissor, de modo que Alice recitou a primeira estrofe:
– Era grelhúsculo, e os mangartos
flexiscosos giroscopiavam
e no lafrás verrumaravam:
e muito fristes pareciam
os estornões, e malincondes
os caititurfas arfolavam.

– É o bastante para começar, – Humpty Dumpty interrompeu – há uma porção de palavras difíceis aí. “Grelhúsculo” significa quatro horas da tarde – a hora em que você começa a grelhar coisas para o jantar.
– Parece servir – disse Alice. – E “flexiscosos”?
– Bem, “flexiscosos” significa “flexíveis e viscosos”. “Flexíveis” é o mesmo que “ágeis”. Veja que é como umportmanteau – há dois sentidos encaixados numa única palavra.
– Agora percebo – Alice observou pensativa. – E o que são “mangartos”?
– Bem, “mangartos” são coisas como texugos... São coisas como lagartos... E são coisas como saca-rolhas.
– Devem ser criaturas de aparência muito curiosa.
– Se são – disse Humpty Dumpty. – Também fazem seus ninhos sob relógios de sol... E também vivem em queijos.
– E o que é “giroscopiar” e “verrumarar”?
– “Giroscopiar” é fazer giros como um giroscópio. “Verrumarar” é fazer buracos como uma verruma.
– E o “lafrás” é o gramado ao redor de um relógio de sol, suponho? – disse Alice, surpresa com sua própria ingenuidade.
– Com certeza. É chamado de “lafrás”, você sabe, porque se estende muito à frente e muito atrás dele...”
– E muito para os lados também – Alice acrescentou.
– Exatamente. Bem então, “fristes” é “frágeis e tristes” (eis outro portmanteau para você.) E um “estornão” é um pássaro magro, de aparência esmolambada, com as penas arrepiadas ao redor – algo como um espanador vivo.
– E os “caititurfas”? – perguntou Alice. – Receio estar dando muito trabalho a você.
– Bem, um “caititurfa” é uma espécie de porco verde: mas de “malincondes” não estou certo. Creio que seja uma junção de “melancólicos e perdidos” – significando que estejam longe de casa, suponho.
– E o que significa “arfolavam”?
– Bem, “arfolar” é alguma coisa entre arfar e resfolegar, com um tipo de espirro no meio: porém, você o ouvirá... E quando o tiver ouvido ficará muito contente. Quem andou recitando todas essas coisas difíceis para você?
– Li num livro – disse Alice. – Mas alguém me recitou outras poesias mais fáceis do que essa... Tweedledee, acho que foi.
– Quanto a poesia, você sabe, – Humpty Dumpty disse, levantando uma de suas grandes mãos – eu posso recitar poesia tão bem quanto qualquer pessoa, se for o caso...
– Oh, não é o caso – Alice se apressou em dizer, esperando que ele não começasse.
– A peça que vou recitar – ele continuou, sem notar a interrupção – foi inteiramente escrita para o seu divertimento.
Alice sentiu que, nesse caso, tinha mesmo de ouvir. Então se sentou e disse: – Obrigada – com certa tristeza.
– Quando chega o inverno, com seu alvo manto, para o seu deleite cantarei um canto... – só que eu não canto – ele acrescentou à guisa de explicação.
– Vejo que não – disse Alice.
– Se você pode ver se eu estou ou não cantando, deve ter uma vista mais aguda que a da maioria – Humpty Dumpty observou com severidade. Alice permaneceu em silêncio.
– Quando é primavera de rico verdor, o que estou pensando tentarei expor.
– Muito obrigada – disse Alice.
– Nos dias compridos do quente verão quem sabe você compreenda a canção.
Quando o outono as folhas amarelecer, corra e anote tudo o que vou lhe dizer.
– Anotarei, se puder me lembrar ate lá – disse Alice.
– Não precisa ficar fazendo tais comentários – Humpty Dumpty disse. – Não são sensatos e me desconcertam.
Mandei um recado aos peixes do mar:

“Eis o que pretendo”, mandei avisar.
Mas esses peixinhos do oceano sem fim
logo responderam, me dizendo assim.
Isto me disseram, sem como nem quê:
“É que não podemos, meu senhor, porque...”

– Receio não estar entendendo muito bem – disse Alice.
– Fica mais fácil depois – Humpty Dumpty respondeu. – Ora, novamente lhes mandei dizer:

“Saibam que é melhor não desobedecer.”

Uma vez lhes disse, e outra vez lhes disse.
Mas não houve um só que meu conselho ouvisse.
Pois meu caldeirão, que era novinho em folha,
apanhei de um golpe: não tive outra escolha.
E então alguém veio para me instruir:
“Aqueles peixinhos já foram dormir.”
Pois eu lhe falei assim, abertamente:
“Corra a despertá-los imediatamente.”
Falei alto e claro, muito decidido.
Dei um par de gritos bem no seu ouvido.
Mas era orgulhoso e altivo o sujeito.
Disse: “Não precisa gritar desse jeito.”

Humpty Dumpty elevou a voz quase ao ponto de gritar, enquanto recitava essa estrofe, e Alice estremeceu pensando: “Eu não gostaria de ser o mensageiro por nada!”
– Era muito altivo e orgulhoso de si.

Disse: “Vou correndo despertá-los, se...”
Logo um saca-rolha eu apanhei na estante:
“Vou eu mesmo e acordo-os neste exato instante.”
Mas quando me dei com a porta trancada,
empurrei, dei chute, puxão e pancada.
Quando achei a porta trancada por trás,
experimentei a maçaneta, mas...
Houve uma longa pausa.

– Isso é tudo? – perguntou Alice timidamente.
– É tudo – disse Humpty Dumpty. – Adeus.
Foi muito repentino, Alice pensou: mas, após uma forte indicação de que ela devia partir, sentiu que não seria educado ficar. Então ela se levantou e estendeu a mão.
– Adeus, até nos encontrarmos de novo! – disse com o máximo de animação que conseguiu.
– Eu não a reconheceria de novo se nos encontrássemos – Humpty Dumpty replicou num tom descontente, dando a ela um dedo para apertar. – Você é tão idêntica às outras pessoas.
– É pela cara que nos reconhecemos – disse Alice pensativa.
– Pois é disso que me queixo – disse Humpty Dumpty. – Sua cara é a mesma de todo mundo, então... – (marcando os lugares no ar com o polegar) – ... nariz no meio, boca por baixo. É sempre a mesma. Agora, se você tivesse os dois olhos ao lado do nariz... ou a boca por cima... já seria de alguma ajuda.
– Não ia parecer bem – Alice objetou. Mas Humpty Dumpty apenas fechou os olhos e disse:
– Espere até ter tentado.
Alice esperou um minuto para ver se ele falaria de novo, mas como ele não abriu mais os olhos nem lhe deu mais atenção, ela disse: – Adeus! – outra vez e, sem obter resposta, saiu andando devagar: mas não sem dizer a si mesma enquanto saía: – De todas as pessoas insatisfatórias... – (repetiu bem alto, como se fosse um grande consolo ter uma palavra tão longa para dizer) – ... de todas as pessoas insatisfatórias que eu já conheci... – Nunca terminou a frase, pois nesse momento uma forte pancada estremeceu a floresta de ponta a ponta.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Pessoas especiais

‎"(...) Eu gosto de pessoas inteligentes que enxergam o mundo com humor. Não precisa ser famoso. Tem muitas pessoas em quem eu bato o olho e penso: deve ser legal ser amiga dele. É gente que não carrega o mundo nas costas, que fala olhando nos olhos, que não se leva tão a sério, que é franca na hora do sim e na hora do não. É difícil sacar as qualidades de uma pessoa sem antes conhecê-la, mas intuição existe pra isso. Tenho vários amigos que enriquecem minha vida e se encaixam no meu conceito de: pessoas especiais..." | Martha Medeiros.

Mulheres Perfeitas

"É melhor você ter uma mulher engraçada do que linda, que sempre te acompanha nas festas, adora uma cerveja, gosta de futebol, prefere andar de chinelo e vestidinho, ou então calça jeans desbotada e camiseta básica, faz academia quando dá, come carne, é simpática, não liga pra grana, só quer uma vida tranquila e saudável, é desencanada e adora dar risada.

Do que ter uma mulher perfeitinha, que não curte nada, se veste feito um manequim de vitrine, nunca toma porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a sequência de bíceps e tríceps.

Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite? O senso de humor compensa.
Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira. Pode até ser meio mal educada quando você larga a cueca no meio da sala, mas e daí?
Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução. Mas ainda não criaram um remédio pra FUTILIDADE!!"

"E não se esqueça...Mulher bonita demais e melancia grande, ninguém come sozinho!!"

Por enquanto

Mudaram as estações e nada mudou
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu
Está tudo assim tão diferente
Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar
Que tudo era pra sempre
Sem saber
Que o pra sempre,
sempre acaba!
Mas nada vai conseguir mudar o que ficou
Quando penso em alguém
Só penso em você
E aí então estamos bem
Mesmo com tantos motivos pra deixar tudo como está
nem desistir, nem tentar
Agora tanto faz
Estamos indo de volta pra casa

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Eu

Uma parte de mim ainda é uma garotinha sonhadora, cheia de expectativas e amante de finais felizes [...] Mas a outra parte, aquela que domina meu interior, abriu os olhos para si mesma e descobriu em suas mãos a capacidade de ser uma mulher forte, intensa e determinada.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Adoro quando ele se irrita!

Tchê...
Eu gosto de ti demais e gostaria de ter algo sério contigo, sabe?
Fazer planos, andar lado a lado...
Ter vc como minha mulher, gostaria de namorar contigo, acordar do teu lado...
Mas eu gosto de demonstar isso com gestos e atitudes, então ainda não te pedi em namoro, mas vou fazer...
Portanto prepare-se, pois meu pedido não será somente em palavras...

Como ele é fofo... XD

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Essa tal liberdade

Tenso começar um texto, tendo como título essa música, né?
Eu confesso para vocês que eu estou muito confusa. Eu não sei se conseguirei fazê-lo feliz e estou com muito medo de errar e machucá-lo. Não temo me machucar, mas a ele sim. Ele se mostra uma pessoa tão doce, gentil, delicada. Gosto da atenção recebida. Confesso gostar de você, coração. A cada dia que passa gosto mais de ti. Eu sinto falta de conversar com você. Gostei muito de conversar contigo pessoalmente. Adoro o seu sotaque e você tem muito, diga-se de passagem. Que dizer coração...? Estou quase me rendendo... 

E pode ser assim?

Só me fala que vai me aturar. Aturar todas as minhas crises de ciúmes, meus momentos - não tão raros - sem paciência, as minhas desconfianças e meus surtos de insegurança. Aturar meus dramas, minhas teimosias, minha arrogância, minhas piadas sem graça e o meu não-romantismo. Aturar todos os meus tipos de provocação, meu amor por outras pessoas, minhas mudanças inconstantes de humor e de temperamento. Aturar minha mente confusa, minha memória irritante, minha sinceridade exagerada. Aturar quando eu falar que te amo mais e também quando eu não falar que te amo. Aturar e segurar tudo não por mim, nem por você… Mas por nós.

Tati Bernardi.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Meu cantinho

"Todos deveriam ter um lugar favorito no universo, um lugar que dê a sensação de que você vai escapar do que for, de seja lá o que você está sentindo. Aquele lugar onde as pessoas de quem você gosta vão te procurar quando você provavelmente sumiu por não aguentar a barra, como acontece no cinema, quando os personagens estão perdidos, prostrados ou loucos de amor." Gabito Nunes

Para você, coração!

Bem, eu não deveria postar isso aqui, mas como resistir?
Recebi um pouco depois da virada... O que um bom vinho não faz? Demorei a entender, li e reli... Aí vai...

Hoje estive frente à mais bela perfeição, a mais doce e delicada mulher; a sua beleza exaltava de tal forma, chegando a ofuscar as minhas vistas; seu cheiro invadia meu corpo fazendo-o transpirar.
Sua pele tão macia feito veludo que, ao tocar na mesma, era como se minhas mãos deslizassem em um véu de seda.
Seus lábios macios e carnudos, com um brilho encantador e ousado... Molhados, me fizeram viajar em uma mistura de sedução e prazer, mistério e um bem querer... Querer mais e mais....
Ah, como foi gostoso sentir aquele cheiro ao abraçar aquela menina mulher, felina e inocente... Anjo e demônio... Ora doce, ora ardente, forte, mas sempre envolvente.
A cada palavra, gesto, movimento, meus olhos a acompanhavam, como se estivessem a despindo. Ali estava eu, faminto por algo que nem sequer senti o sabor, mas havia um desejo insano dentro de mim a chamando, a desejando.
Eu pude ver sua alma através de seus lindos e encantadores olhos, pude sentir meus lábios levemente tocando os dela, meus dedos acariciando seu corpo enquanto a beijava freneticamente e minhas mãos sendo mais selvagens... Estas estavam agarrando fortemente seus cabelos e cintura, quase a engolindo com o mesmo beijo inicial, embora agora mais quente, louco e totalmente sacana, ousado.
Tal beleza faz meu corpo reagir, meus pensamentos voarem a um extremo inexplicável, algo que jamais senti antes....
Me pergunto se a sua beleza era tão simples e pura, como apenas uma bela mulher, ou seria uma feiticeira ou bruxa que cegou-me... Nada mais vejo a não ser aquela reluzente mulher, menina, doce e maliciosa, pecadora, insana... Impiedosa, talvez... Mas a mulher que desejo, quero para mim...
Pude sentir meu corpo invadindo o dela em uma dança rítmica. Nesse instante senti minha alma serena, sensação de flutuar, de total êxtase...
Bom, nesse instante irei dormir, espero a encontrar em meus sonhos e quem sabe no sonho não a deixarei partir... Fazer o que deveria ter feito antes, frente a frente, olho no olho... Boca na boca...

Bonitinho e muito, muito ousado... Mas como disse, a ousadia é a minha marca para 2013... 
Coração, estou pensando no teu caso... Realmente não dou muita abertura pra você e mesmo assim você idealiza tudo isso... Se eu desse, estaria enrolada... Coração, rs... Adoro te chamar assim nas minhas ironias... Quem sabe? Por enquanto, meu coração apenas a mim pertence... Não vai ser fácil chegar a ele... 
Quem sabe? 

E viva 2013!!!

Bom dia! Hoje vamos fazer então a primeira postagem do ano... Até aqui, já tivemos 3.592 visitas. espero que essas sejam multiplicadas infinitas vezes nesse ano. 
Confesso começar o ano um pouquinho ácida e muito ousada, o que creio ser minha marca para 2013...
Algumas pessoas andam se incomodando com o que posto no blog. Sorry, queridos, mas o blog é meu e eu vou postar tudo o que me der vontade, se não te agrada, não visite o blog, simples assim.
Huuum, comecei o ano maravilhosamente bem... Meu amorzinho comigo... Foi ótimo cantar parabéns pra ela... Como ela está linda!!! Ontem fiquei um tempão com a Maria Helouise no colo... Não tem coisa melhor que ter um bebê nos braços... Dá até vontade de ter o próprio (quando estou com ela, esqueço que não pretendo engravidar)... A Kkl e eu, fizemos as pazes, graças a Lolo... 
Fui à uma festinha de criança. Tive que ir de onibus, pq esqueci que ia dirigir e fui beber vinho com o esposo da Kal. Bem-feito pra mim... rs...
Joguei truco, pra começar bem o ano, ri muito...
Promessas para 2013??? Não fiz nenhuma... Surpreenda-me, 2013!!!