Minhas excentricidades

domingo, 24 de abril de 2011

Desabafando... ou seria desabando????

Depois de quase três anos solteira, comecei a sentir necessidades de estar com alguém, porém, apareceram-me algumas opções as quais recusei e insistirei a recusar.
Nos ultimos tempos há alguém querendo dividir a sua vida comigo... Recuso-me e continuarei a recusar... Trata-se de uma pessoa maravilhosa, mas que, porém, não entende ou não aceita a minha recusa... Não o pedi nada, não aceitei nada... Minto, aceitei um pouco de carinho, mas só... Nesse  momento, desabafo, ou dasabo, como já bem disse no titulo desse post...
Enfim, explicitarei o que quero... Quero alguém que assim como eu, queira estabilidade, tenha necessidade de fazer aos outros felizes... Queira ter filhos... O material não se faça essencial... Que assim como eu, tenha prioridades e necessidades... Como bem sabem, quero namorar, noivar, casar... Casar na Igreja, sejamos claros (o que pra mim, não é só uma necessidade, mas tambem uma prioridade)... Talvez muitos não entendam... Mas são coisas que sempre desejei ao longo desses quase 22 anos de vida...
Não parece, mas sou conservadora (muito, diga-se de passagem), o que desejo pra mim é justamente o que toda mulher desejava no século XIX, casar, ter filhos, cuidar do meu lar... Felizmente, ou infelizmente, ainda não sei, a pessoa que oferece-me todo seu afeto, não pode proporcionar-me o  que desejo... Vejo-o como a um amigo... Não consigo aceitar o que me ofereces... Não me apaixonei por ti, embora pareça-o... Sofro por não retribuir-te... Mas não negue... Nunca enganei-o... Sorria para a vida e siga teu caminho, que eu seguirei o meu... Deixe-me seguir o meu caminho... Não impeça-me de procurar o meu caminho...
Que o futuro traga-nos a felicidade que tanto procuramos.
Exótica e sempre imperfeita...
Como nunca o neguei ser...

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Enfim, fazendo meu pedido...

Procura-se um namorado que tenha fome de amor,

Que saiba cultivar a minha doçura,
Que se embrenhe na minha loucura,
Que me faça delirar de dia e a noite me encha de fantasias.
Procura-se um homem meio criança,
Que se envolva na minha dança,
Que fuja comigo,
Que se esconda no meu abrigo,
Que se delicie com as minhas histórias,
Que escreva as minhas memórias.
Procura-se um homem que me cubra de flores,
Que me prometa todos os tipos de amores,
Que me entregue às ilusões.
Que de joelhos pegue na minha mão e me peça cem vezes perdão por ter demorado tanto tempo pra vir me buscar.
Mas ainda assim tenha atendido aos meus lamentos e queira me levar dessa agonia de ter esperado por ele tantas noites e tantos dias ....

(Desconheço a Autoria)

Lindo, né?

terça-feira, 19 de abril de 2011

À exótica e imperfeita

Talvez essa música tenha sido escrita para mim... Talvez ela seja eu...

Pra que mentir

Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou
Pra que usar de tanta educação
Pra destilar terceiras intenções
Desperdiçando o meu mel
Devagarinho, flor em flor
Entre os meus inimigos, beija-flor
Eu protegi teu nome por amor
Em um codinome, Beija-flor
Não responda nunca, meu amor (nunca)
Pra qualquer um na rua, Beija-flor
Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
Dizer segredos de liquidificador
Você sonhava acordada
Um jeito de não sentir dor
Prendia o choro e aguava o bom do amor
Prendia o choro e aguava o bom do amor.

Codinome Beija-Flor
Cazuza, Ezequiel Neves e Reinaldo Arias

Uma realidade atual

Já devem ter percebido que eu adoro me expressar com músicas... E essa foi especialmente escolhida para hoje por ser exatamente o que sinto...

Quem sabe eu ainda
Sou uma garotinha
Esperando o ônibus
Da escola, sozinha...
Cansada com minhas
Meias três quartos
Rezando baixo
Pelos cantos
Por ser uma menina má...
Quem sabe o príncipe
Virou um chato
Que vive dando
No meu saco
Quem sabe a vida
É não sonhar...
Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Eu sou poeta
E não aprendi a amar...
Bobeira
É não viver a realidade
E eu ainda tenho
Uma tarde inteira
Eu ando nas ruas
Eu troco um cheque
Mudo uma planta de lugar
Dirijo meu carro
Tomo o meu pileque
E ainda tenho tempo
Prá cantar...
Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Eu sou poeta
E não aprendi a amar...
Eu ando nas ruas
Eu troco um cheque
Mudo uma planta de lugar
Dirijo meu carro
Tomo o meu pileque
E ainda tenho tempo
Prá cantar...
Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Eu sou poeta
E não aprendi a amar...
Quem sabe eu ainda sou
Uma garotinha!

Malandragem
Frejat e Cazuza

sábado, 16 de abril de 2011

Essa é a perversa descrição da lua que não vejo, porém imagino

''Embora ainda não seja noite,
Vejo sua forma completa
Não esconde-me seus segredos
Revela-se ao todo
Diante de meus apavorados olhos
Teus segredos antes tão ocultos
Atreve-se a mostrar-me diante
De vários outros que não a conhecem como eu
Cada detalhe tão simples e tão unico
Agora não unicamente meus
Revelados perversamente a luz do dia
Para outrora esconder-se novemente
Deixando-me a incerteza
Será novamente tão minha
Tão oculta e reservada
Ou perversamente plural em sua singularidade
A quem todos alcançam
Antes de esconder-se no breu noturno"

Música de hoje

Seus olhos e seus olhares
Milhares de tentações
Meninas são tão mulheres
Seus truques e confusões
Se espalham pelos pêlos
Boca e cabelo
Peitos e poses e apelos
Me agarram pelas pernas
Certas mulheres como você
Me levam sempre onde querem

Garotos não resistem
Aos seus mistérios
Garotos nunca dizem não
Garotos como eu
Sempre tão espertos
Perto de uma mulher
São só garotos
Perto de uma mulher
São só garotos

Seus dentes e seus sorrisos
Mastigam meu corpo e juízo
Devoram os meus sentidos
Eu já não me importo comigo
Então são mãos e braços
Beijos e abraços
Pele, barriga e seus laços
São armadilhas e eu não sei o que faço
Aqui de palhaço, seguindo os seus passos

Garotos não resistem
Aos seus mistérios
Garotos nunca dizem não
Garotos como eu
Sempre tão espertos
Perto de uma mulher
São só garotos
Perto de uma mulher
São só garotos

Se espalham pelos pêlos
Boca e cabelo
Peitos e poses e apelos
Me agarram pelas pernas
Certas mulheres como você
Me levam sempre onde querem

Garotos não resistem
Aos seus mistérios
Garotos nunca dizem não
Garotos como eu
Sempre tão espertos
Perto de uma mulher
São só

Garotos não resistem
Aos seus mistérios
Garotos nunca dizem não
Garotos como eu
Sempre tão espertos
Perto de uma mulher
São só garotos
Perto de uma mulher
São só garotos
Perto de uma mulher
São só garotos

Garotos - Leoni

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Música do dia

Hoje eu preciso te encontrar de qualquer jeito
Nem que seja só pra te levar pra casa
Depois de um dia normal...
Olhar teus olhos de promessas fáceis
E te beijar a boca de um jeito que te faça rir
(que te faça rir)

Hoje eu preciso te abraçar...
Sentir teu cheiro de roupa limpa...
Pra esquecer os meus anseios e dormir em paz!

Hoje eu preciso ouvir qualquer palavra tua!
Qualquer frase exagerada que me faça sentir alegria...
Em estar vivo.

Hoje eu preciso tomar um café, ouvindo você suspirar...
Me dizendo que eu sou o causador da tua insônia...
Que eu faço tudo errado sempre, sempre.

Hoje preciso de você
Com qualquer humor, com qualquer sorriso
Hoje só tua presença
Vai me deixar feliz
Só hoje

Hoje eu preciso ouvir qualquer palavra tua!
Qualquer frase exagerada que me faça sentir alegria...
Em estar vivo.

Hoje eu preciso tomar um café, ouvindo você suspirar...
Me dizendo que eu sou o causador da tua insônia...
Que eu faço tudo errado sempre, sempre.

Hoje preciso de você...
Com qualquer humor, com qualquer sorriso!
Hoje só tua presença...
Vai me deixar feliz.
Só hoje

quinta-feira, 14 de abril de 2011

incompatíveis porque semelhantes

Eu quero te comer, mas tu me mostras um sorriso meio débil como quem diz, "minha muralha é intransponível, de louco já chega eu", a questão ou a salvação, nunca sei qual das duas, é que a fome que tenho de ti que ganha voracidade exatamente na tua loucura, é a tua loucura que sobretudo quero comer, eu quero comer absolutamente todas as origens dela, teus diálogos com o Diabo, tuas discussões com Deus, quero comer tua comunhão com os Dois, eu quero comer tuas noites mal dormidas, tua provável coleção de pípulas, tenho pra mim que tu inconscientemente as combina com as cores pastéis das tuas meias, quero comer tuas manias, eu quero comer teus abandonos em família, eu quero comer até as tuas trepadas desagradáveis, desconfio que o tempo te transformou num assexuado signo, mas talvez eu tenha me precipitado duns tempos pra cá confundo ilusão com intuição, perdoe-me se eu estiver enganada, mas sinta-se à vontade de me dizer não, porque eu te perdoarei se tu me disseres um rotundo não, eu perdoarei todos teus níveis de não, até os inaudíveis, assim como perdoarei todos teus níveis de sim, até os fugazes, eu perdoarei porque a minha submissão também será uma forma de te comer, de te comer no núcleo da dor, tua ou minha ou nossa ou de nenhum dos dois, não importa, ainda assim quero comer todas as tuas chagas, físicas e espirituais, eu quero te comer à noite durante tuas caminhadas a esmo, porque de tal solidão tenho certeza, posso te ver esquisito aos olhos dos outros e aos meus olhos amor imenso, teus passos lentos, teu corpo curvado para frente, tuas arregaladas pupilas, tua quietude constante, eu quero comer todas as tuas particularidades e teus lugares-comuns, teu pescoço meio envelhecido, a brancura da tua pele que anuncia ceratose, teus braços elegantemente longos, eu passarei dias e dias em cada um dos teus dedos, farei dedicados alongamentos em cada um deles, porque tenho pra mim que tuas mãos pedem calor, por mais independentes que sejam, eu quero comer todas as linhas profundas da tua vida, marcadas nas palmas das tuas mãos, quero comer tuas salientes veias nos dorsos das mesmas, do início ao fim, eu cortarei tuas unhas minuciosamente, com todo cuidado que tu mereces ou desmereces, porque do teu asseamento tenho certeza, mas eu quero comer também todas sujeiras acumuladas no teu umbigo, tuas culpas mais condenáveis, tuas feridas costuradas com falso desprezo, eu quero comer até teu desprezo por mim, teu interessado desprezo, aliás já o como discretamente com os olhos, todavia por mais que eu valorize o olhar preciso comer também com o corpo, o limite da minha sutileza é o corpo, eu quero comer teu corpo, quero comer teu incógnito sexo, mas se tu me pedires apenas toques suaves eu abdicarei da violência que preciso de ti, eu te deixarei pedir, eu até abdicarei dos toques suaves caso nosso sexo nem carinhosamente te excite, eu irei procurar na rua outros do teu interesse, mesmo que sejam antagônicos ao meu, enquanto tu fizeres uso de tais corpos eu te esperarei na cozinha com uma xícara de café quente, eu até conversarei contigo sobre, porque eu quero comer tuas tentativas de afeto, mas também quero comer tuas reclusões, tenho pra mim que tu periodicamente precisas duma sala escura, de inúmeros livros, duma poltrona singelamente trono, de ópera na vitrola, eu quero te comer com música, mas também quero te comer em silêncio, eu quero comer teus fluxos de consciência e teus floemas de inconsciência, teu sotaque forte, todos os teus "mãs", teu estilo de pontuação, eu quero comer tua voz pausada, eu sofro de carência literária, eu quero te comer como pai e filha, eu colocarei meus pés em cima dos teus, deixarei me levar com os olhos vendados sem nada questionar, eu quero despertar o teu lado mais cruel, quero te servir de joelhos, mas se tu me quiseres apenas de pé eu abdicarei mais uma vez, eu te tratarei como rebento, eu te comerei como mãe e filho, colocarei teus pés em cima dos meus, por mais pesados que sejam, eu te levarei com todo equilíbrio que tu precisas, eu nunca te deixarei cair, a não ser que tu me peças para cair, eu te deixarei em tal estado o tempo suficiente para que escrevas um romance até a última página honesto, depois pouco a pouco te trarei de volta, para que a realidade do mundo te cause o menor susto possível, mas eu também quero comer teu susto, o teu possível e o teu impossível, eu quero te comer, porque da minha fome tenho certeza, mas tu me mostras um sorriso meio débil como quem diz, "minha muralha é intransponível, de louco já chega eu".

Isadora Krieger

quarta-feira, 13 de abril de 2011

E nem entendo aquilo que entendo: pois estou infinitamente maior que eu mesma, e não me alcanço.

Clarice Lispector

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Confundindo: minha música ou minha vida?

Talvez eu também seja um perigo pra mim mesma....

Não sei... Dúvidas... DOn't let me get me...

Never win first place
I don't support the team
I can't take direction
And my socks are never clean

Teachers dated me
My parents hated me
I was always in a fight
cause I can't do nothing right

Everyday I fight a war against the mirror
I can't take the person staring back at me

I'm a hazard to myself
Don't let me get me
I'm my own worst enemy
It's bad when you annoy yourself,
So irritating
Don't wanna be my friend no more
I wanna be somebody else

I wanna be somebody else

L.A. told me
You'll be a pop star
All you have to change
Is everything you are

Tired of being compared
To damn Britney Spears
She's so pretty
That just ain't me

So doctor, doctor -- won't you please prescribe me something?
A day in the life of someone else

Cause I'm a hazard to myself
Don't let me get me (No)
I'm my own worst enemy
It's bad when you annoy yourself,
so irritating
(Don't want) Don't want to be my friend no more
I wanna be somebody else
Yeahhhh

Don't let me get me (Don't let me)
I'm my own worst enemy (No)
Its bad when you annoy yourself
So irritating
Don't wanna be my friend no more
I wanna be somebody else

So doctor, doctor -- won't you please prescribe me something?
A day in the life of someone else
Don't let me get me

Ohhh, I'm a hazard to myself, yeah
Don't let me get me
I'm my own worst enemy
Its bad when you annoy yourself
Yourselllffff
So irritating
(So irritating)
Don't wanna be my friend no more
Don't Don't
Wanna be somebody else

Don't let me get me (Don't let) (Don't let)
I'm my own worst enemy (Don't let me get me)
Its bad when you annoy yourself (Its bad its so bad)
So irritating
Don't wanna be my friend no more (How)
I wanna be somebody else
(Don't let me get me) (Don't let me get me).


Don't let me get me
Pink