Minhas excentricidades

domingo, 14 de julho de 2013

Do silêncio

Palavras presas na garganta são tão nocivas quanto qualquer veneno aplicado em nossas entranhas. 
Calar-se, manter-se à margem, parece seguro, mas é algo que basicamente vai te sufocando aos poucos, roubando-lhe a vitalidade, a alegria, todas as suas energias.
Eu cheguei num ponto em que o meu silêncio sufoca a si mesmo, precisa esvair-se.
As palavras amontoam-se na minha garganta e acabam explodindo em meus olhos em forma de lágrimas. Não consigo mais retê-las em meu interior. Escapam de mim, nos olhos, no paladar, em tudo.
Atropelam-se na gigante angustia de sairem e serem livres.
Liberdade!
Caiu-se o silencio opressor que dominava minha vida.

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