Minhas excentricidades

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Príncipes e Princesas

Assim que entrei no meu perfil do facebook hoje, vi que a Dienni, minha amiga de muitos e muitos anos (já comentei sobre ela e a nossa amizade aqui no blog), havia postado um texto lindo, o qual publico agora e faço uma pequena continuação... Segue:

"Quando eu tiver uma filha, vou ensinar a ela que príncipes encantados existem sim, mas não como nos livros e contos de fadas.O verdadeiro príncipe encantado, na maioria das vezes, não tem um cavalo ou até mesmo um carro, mas isso não importa, ele vai até a sua casa a pé, só pra ver você. O príncipe encantado não precisa ter as melhores roupas ou roupas de gala pra ser um príncipe. Ele tem que tratar uma garota bem, com respeito, sem magoá-la. Vou ensinar a minha filha, que o príncipe deve ser gentil e tratá-la com carinho. Que o verdadeiro príncipe é fiel, não trai, não machuca o coração da princesa. Direi a ela, porém, que encontrar um príncipe é muito difícil,mas não é IMPOSSÍVEL!
E se ela perguntar se já conheci um príncipe, terei a felicidade de dizer que sim, e que ela pode ter orgulho em chamar o meu príncipe de PAI."

Continuaria assim:

Quando eu tiver uma filha, vou ensinar a ela que não existem princesas como nos contos de fadas, que as princesas são imperfeitas, que as princesas podem ser o que elas quiserem, que podem fazer o que quiserem. As princesas podem e devem ser independentes, correr atrás do que ela quiser, mas que ao mesmo tempo, ela tem que ter maleabilidade, tem que ser sensível, ela tem que saber quem ela é, ou ao menos tentar descobrir. Vou ensiná-la que não há diferenças entre brincadeiras de meninos e de meninas, não há distinção de cores, nem de pessoas. Que se ela quer algo, ela pode ter ou ser, desde que ela se responsabilize pelos seus atos. Vou ensinar a minha filha que ela tem uma mãe que a ama e que a respeita e que ela deve respeito não só a essa futura mãe dela, mas a todo mundo, principalmente a ela mesma. Que é respeitando a si mesma que ela vai respeitar aos outros. Vou ensinar a minha filha a ter limites, que não é não e que elas são imprescindíveis para fazê-la uma pessoa correta. Vou ensinar a minha filha que não há nada mais sincero que um sorriso de prazer e a simplicidade de sermos apenas quem somos. Vou ensinar a minha filha que eu aprendo mais com ela do que ela comigo, que para aprender a amar, primeiro nos doamos e que a maior prova que uma mãe pode dar de amor, é a renuncia de tudo para poder ensinar aos seus filhos o que é certo e o que não é.

Daqui alguns anos, quando eu tiver uma filha, vou mostrar esse texto a ela e ela vai me perguntar se ainda penso da mesma forma. 

Daqui alguns anos, quando eu tiver uma filha e ela me questionar, eu poderei responder.

Da sempre,

Exótica e imperfeita, Dan.

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